As autoridades portuárias da Irlanda do Norte detetaram o vírus da peste suína africana (PSA) em 300 kg de carne e lacticínios ilegais que foram apreendidos durante o mês de junho, revelou o Departamento de Agricultura, Ambiente e Assuntos Rurais (DAERA – Department of Agriculture, Environment and Rural Affairs) do país.
Os produtos estavam a ser introduzidos de forma ilegal na Irlanda do Norte para consumo no mercado alimentar, mas o Instituto Agroalimentar e de Biociências (AFBI – Agri-Food and Biosciences Institute), que submeteu os produtos a análise, encontrou vestígios de PSA em algumas das salsichas apreendidas, provenientes da Ásia. “Foram detetados fragmentos de ADN de PSA numa salsicha da Ásia”, confirmou o porta-voz do DAERA.
A Federação Europeia de Veterinários – FVE felicitou os veterinários e inspetores alfandegários pela deteção dos produtos, realçando a sua importância para evitar surtos de doenças como a PSA.
Da mesma opinião foi o presidente da Associação Britânica de Veterinários (BVA – British Veterinary Association), Simon Doherty, que disse: “É muito encorajador ver que os veterinários do governo e os inspetores estão unidos na sua vigilância para prevenir a incursão desta doença mortal.”
Em Portugal, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), perante a incidência de casos na Bélgica, decidiu elevar o nível de alerta para prevenir a entrada do vírus e emitiu ainda uma nota informativa no seu site. O último foco de PSA em Portugal registou-se a 15 de novembro de 1999, em Almodôvar.