Existem apenas 136 centros de recolha oficial (CRO) de animais para os 308 municípios existentes em Portugal, ou seja, quase metade das autarquias ainda não dispõem de serviços próprios para recolher e esterilizar animais errantes. Os números foram anunciados hoje pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) à agência Lusa e revelam que os 136 CRO, alguns deles intermunicipais, servem mais de 150 municípios.
Os CRO são tutelados pelas próprias autarquias ou comunidades intermunicipais. No ano passado, o Governo abriu um concurso no valor de quase um milhão de euros que permitiu apoiar 17 candidaturas de câmaras municipais ou agrupamentos de municípios para a construção de CRO.
Já este ano, foram 20 os projetos selecionados ao abrigo do concurso, cujo valor é também superior – são mais de 1,12 milhões de euros –, estando já assinados 18 contratos para a construção de centros.
Entre as autarquias que vão poder contar com a ajuda governamental para a abertura de CRO estão Alcoutim, Almeida, Almeirim, Alpiarça, Amares, Arruda dos Vinhos, Avis, Campo Maior, Celorico de Bastos, Crato, Marvão, Monforte, Peniche Porto de Mós, Reguengos de Monsaraz, Vila Viçosa e os agrupamentos de municípios de Baião e Resende; Penedono, Sernancelhe e São João da Pesqueira; Moimenta da Beira, Armamar e Tabuaço; e Bombarral e Cadaval.