A maior parte das novas espécies encontrada na floresta tropical derivam do grupo dos aracnídeos, com a descoberta de 112 espécies e 7 géneros, seguido de 12 espécies de peixes, 10 aves, 10 anfíbios, seis répteis, quatro dípteros (mosquitos e moscas) e um mamífero. Na flora, entram na contagem 14 novas plantas.
Segundo a equipa do museu, os estudos com análises genéticas aliadas a outras especialidades podem ajudar a detetar espécies que, à primeira vista, parecem ser a mesma. Recentemente, foi encontrada a nova espécie torom-de-alta-floresta (Hylopezus whittakeri), “escondida” entre as populações de torom-carijó (Hylopezus macularius) depois de investigarem diferenciações na genética, na morfologia e no canto.
Com as análises genéticas, o número de aves conhecidas no Brasil deve duplicar até 2050. O país já é o segundo com a maior diversidade de aves conhecidas registando 1 840 espécies diferentes.