O estudo, da responsabilidade de Joshua Plotnik, professor e investigador nas universidades de Cambridge, em Inglaterra, e Mahidol, na Tailândia, insere-se num conjunto de projetos dedicados ao estudo da inteligência dos elefantes, da cooperação ao auto-reconhecimento.
Até aqui, os cientistas tinham apenas identificado sinais de empatia e consolação em primatas, cães e algumas espécies de corvos. “Normalmente, os cientistas estudam duas formas de resolução de problemas: a reconciliação (que se debruça sobre o modo como os agressores e as vítimas fazem as pazes depois de um confronto) e a consolação (que diz respeito ao modo como observadores não envolvidos diretamente numa situação confortam as vítimas”, referiu Plotnik.
“Curiosamente, a reconciliação é relativamente mais comum no reino animal, ao passo que o hábito de consolar os pares da mesma espécie é significativamente raro”, salienta o investigador. O líder do estudo espera que as conclusões da investigação colaborem para aumentar a necessidade de preservar os elefantes, que correm sérios riscos de extinção devido aos números da caça ilegal.