A investigação foi apresentada recentemente numa conferência da British Sociological Association e divulgada pelo “AlphaGalileo”, e é baseada num estudo em que foi pedido a várias famílias que desenhassem um mapa dos seus relacionamentos.
Nickie Charles explica que «não esperávamos isto, mas quando pedimos às pessoas que mapeassem os seus familiares e amigos, perguntaram-nos repetidamente se deveriam incluir o seu cão, gato ou outros animais. Frequentemente, o pedido foi feito com um sorriso, mas foram cerca de quarto aquelas que o fizeram. De alguma forma isto faz sentido, que as pessoas valorizem mais aqueles familiares e amigos que lhes são mais úteis. Se os animais são úteis, seja como assistente ou simplesmente como companhia, então têm um maior valor emocional para os indivíduos que aqueles parentes a quem unicamente enviam cartões de natal».
Entre as 193 pessoas a quem foi pedido que desenhassem um Diagrama de Rede Relacional, 44 mencionaram espontaneamente os seus animais de companhia. O professor Charles diz que os laços sociais tradicionais construídos entre pessoas e a natureza são frequentemente transmitidos desta forma.
Animais de família
Uma nova investigação da Universidade de Warwick sugere que muitas vezes os animais de companhia são encarados mais como elementos da família que outras pessoas.
