Um inquérito a mais de 2700 tutores de cavalos séniores (15 anos ou mais velhos) revela que 79% desses cavalos estão totalmente e ou parcialmente na ‘reforma’ e praticam pouco exercício físico estruturado. O mesmo estudo aponta que 17% dos tutores relataram que os seus cavalos tinham baixa massa muscular.
Segundo explicado em comunicado pelo Kentucky Equine Research, os tutores acreditam que essa perda de musculação afetava a capacidade dos seus cavalos trabalharem, levantarem-se depois de deitados, interagirem com outros cavalos e andarem no pasto.
“Notavelmente, cavalos aposentados e semi-aposentados tinham maiores chances de ter baixa massa muscular do que cavalos usados para competição ou prazer”, disse Catherine Whitehouse, M.S. da Kentucky Equine Research.
Por sua vez, a idade, a osteoartrite, a doença de Cushing equina e a laminite foram significativamente associados com a probabilidade de ter baixa massa muscular.
“Esclarecer os tipos de problemas de saúde que levam à reforma seria benéfica, uma vez que esta informação poderia ser utilizada para desenvolver estratégias de prevenção que permitissem prolongar a vida profissional/ativa de um cavalo. Uma vida ativa/profissional prolongada é também suscetível de proporcionar benefícios de saúde e bem-estar ao cavalo. Nas pessoas idosas, uma miríade de benefícios para a saúde associados ao exercício foi descrita, e o exercício estruturado pode, portanto, ajudar de forma semelhante a preservar e melhorar a saúde geral em cavalos idosos”, escreveram os autores da pesquisa.
Este inquérito abordou apenas superficialmente as razões para a aposentação, relatando que a saúde precária do cavalo ou do tutor era uma motivação comum. O diagnóstico de laminite, claudicação e da desmite proximal do ligamento suspensor do boleto por médicos veterinários também foram identificados como motivos para a aposentadoria.