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Médicos Veterinários

Organização espanhola alerta para os perigos da proliferação de microrganismos no verão

Organização espanhola alerta para os perigos da proliferação de microrganismos no verão iStock

A Organização Colegial de Veterinária (OCV) alertou para o aumento do risco de intoxicações alimentares durante os meses de verão devido às altas temperaturas e ao desenvolvimento microrganismos.

De acordo com a Organização, as condições climatéricas do verão favorecem o desenvolvimento de microrganismos de origem alimentar que podem causar doenças graves.

 

A OCV lembra que, por exemplo, em Espanha, registam-se cerca de 500 surtos alimentares todos os verões, segundo dados da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), a maioria sendo causados ​​pela gestão e conservação inadequadas dos alimentos.

A OCV, que reúne mais de 37 mil veterinários no país vizinho, enfatiza que, “com o tratamento correto dos alimentos pelos consumidores, mais de 50% destas intoxicações poderiam ter sido evitadas”.

 

De acordo com a organização espanhola, temperaturas entre 30.ºC e 40.ºC são especialmente propícias ao crescimento de bactérias como a Salmonella, Escherichia coli e Listeria monocytogenes, levando a doenças graves que, em casos extremos, podem levar a outras doenças, como cancro ou distúrbios neurológicos.

Para evitar a proliferação destes microrganismos, a OCV recomenda que “os produtos que necessitem de refrigeração sejam sempre mantidos abaixo dos 5.ºC. Da mesma forma, os alimentos que precisam de ser cozidos devem atingir, pelo menos, os 70.ºC durante a preparação para garantir total segurança”.

 

Consequentemente, salienta que “é fundamental ter também precauções no que toca aos locais mais húmidos e evitar deixar os alimentos à temperatura ambiente durante períodos prolongados”.

“Os veterinários fiscalizam todos os procedimentos, desde a exploração até à mesa, garantindo que os alimentos se encontram em perfeitas condições sanitárias, mas é fundamental que os consumidores adquiram bons hábitos de manipulação e conservação dos alimentos para proteger a sua saúde e a dos seus familiares”, concluiu a OCV.

 
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