As atrações turísticas com animais selvagens representam entre 20 e 40% do turismo mundial e a sua exploração pode acarretar prejuízos para o bem-estar animal, mas também humano.
Segundo explicado pelo Portal Veterinaria, com o auge das redes sociais, a fotografia com animais popularizou-se o que levou também a um aumento do contacto direto com animais, pondo em risco a saúde e aumentando o risco de descobrir novos patógenos.
Na aproximação aos animais, ”por vezes intervimos nas suas dinâmicas naturais, alterando as suas relações e os seus ciclos. Ou alimentando-os, ou acostumando-os à presença humana para que não tenham medo, ou manipulando-os. Todas estas ações fazem com que os seus níveis de stresse aumentem, o que leva a problemas de saúde ou mesmo à morte dos animais”, explica o relatório sobre património animal e turismo elaborado pela IATI Seguros em colaboração com a Fundación para el Asesoramiento y Acción en Defensa de los Animales (FAADA).
O relatório aponta que cerca de 550 mil animais em todo o mundo sofrem consequências negativas diretas das atividades turísticas e cerca de 110 milhões de pessoas ainda visitam atrações turísticas com animais ‘cruéis’, sendo que 80% desconhecem o impacto que tem.