A mesa redonda que fechou o evento, e que discutiu precisamente a concorrência no setor, foi das mais concorridas das últimas edições, com Jorge Cid, presidente da APMVEAC, a sugerir um maior controlo dos armazenistas, nomeadamente a quem vendem as vacinas, e verificar se as clínicas têm registos da compra dessas mesmas vacinas. Desta forma seria possível fazer um maior controlo sobre o mercado.
Lucília Mendes, Chefe de Divisão de Medicamentos da DGAV, registou a sugestão e referiu que as fiscalizações se têm centrado mais nas grandes explorações e não tanto nas clínicas veterinárias, por questões de segurança alimentar. A responsável assegurou ainda que tomas as denúncias que chegam à DGAV são alvo de investigação e Jorge Cid sugeriu uma conjugação de esforços entre a DGAV, OMV e ASAE para fiscalizar algumas situações que continuam sem resolução à vista.
Luís Cruz, em representação da Ordem dos Médicos Veterinários, explicou que muitas vezes a OMV não pode atuar contra as chamadas “clínicas associativas”, que com a capa de associações de defesa dos animais praticam preços low cost, impossíveis de praticar numa clínica veterinária, e referiu ainda que brevemente os veterinários municipais vão passar a ter locais próprios para fazer clínica de pequenos animais.