O estudo, divulgado pela Animal Behaviour, diz ainda que insetos e pássaros pequenos, por exemplo, podem ver mais informações num segundo do que um animal como o elefante.
“A habilidade para perceber o tempo em escalas muito pequenas pode ser a diferença entre a vida e a morte para organismos que se movem rapidamente como predadores e as suas presas”, refere o principal autor do estudo, Kevin Healy, do Trinity College Dublin, na Irlanda.
Em animais grandes foi detetado o efeito contrário, estes podem não conseguir ver coisas que os animais pequenos conseguem percecionar rapidamente.
Os investigadores analisaram a variação da perceção do tempo em vários animais com uma técnica chamada perimetria flicker para medir a frequência de fusão crítica, ou seja, a velocidade com a qual o olho consegue processar a luz.
Ao transformar estes dados num gráfico, os cientistas descobriram um padrão que mostrava uma forte relação entre o tamanho do corpo e a rapidez com a qual o olho consegue responder a mudanças na informação visual como, por exemplo, uma luz que pisca.