A descoberta, publicada na última edição da “Neurobiology of Aging” e noticiada pelo “Público”, revela que os modelos de ratinhos até agora utilizados para estudar a paramiloidose eram portadores do gene humano causador da doença. Contudo, aqueles modelos não desenvolviam a sua característica mais comum, nomeadamente a deposição de fibras no sistema nervoso periférico.
«O que se verificou pela primeira vez foi a deposição de agregados e fibras no sistema nervoso periférico, bem como uma deposição sistémica mais precoce», explicou, em comunicado, o IBMC.
A paramiloidose, uma doença neurodegenerativa, manifesta-se sobretudo a partir dos 20 anos de idade, caracterizando-se por dores, paralisias e fraqueza muscular.
Ratinho do IBMC combate paramiloidose
Uma equipa de investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) desenvolveu um ratinho transgénico capaz de reproduzir características da paramiloidose, conhecida como a doença dos pezinhos, as quais nunca haviam sido identificadas nos modelos biológicos disponíveis.
