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Quase metade dos porcos nascidos em Portugal resulta de inseminação artificial

Fim de embargos a suínos nacionais

A inseminação artificial é a forma de nascimento de quase metade dos porcos nascidos em Portugal. De acordo com o jornal Público o centro de inseminação de suínos do litoral alentejano, situado em Santiago do Cacém, produz cerca de “350 mil doses anuais”a partir das ejaculações, sendo responsável por 45% dos porcos nascidos em Portugal.

“Aqui um animal pode produzir, num ejaculado só, 40 doses e cada dose, se a porca for inseminada na altura certa, vai produzir uma dúzia de leitões", afirma José Daniel Alves da AIM/CIALA, empresa detentora deste centro. “Somos líder de mercado. Cerca de 45% por cento dos porcos nascidos em Portugal são filhos de carrascos deste centro”, acrescenta.

O processo de inseminação artificial nos suínos vem rentabilizar o negócio dos produtores suínos,” já que, pelo método natural, um macho pode copular com uma porca uma ou duas vezes por semana, enquanto que no centro de inseminação artificial do Litoral Alentejano o mesmo animal, no mesmo período de tempo, pode dar origem a 80 ninhadas”.

 

Além do aspecto da rentabilidade, esta prática traz também benefícios a nível da qualidade, na medida em que permite fazer uma “selecção genética”, cruzando os animais com as “melhores características”.

Segundo José Daniel Alves, a informação sobre as características dos animais criados no centro "está desde 2007 inserida numa base de dados mundial ", que cruza dados e aconselha ao cruzamento de determinados exemplares, o que resulta numa "melhor qualidade" da produção de carne.

 

Este centro de inseminação pertence ao agrupamento de suinicultores do Litoral Alentejano e à multinacional holandesa Topics. Emprega 22 trabalhadores e tem cerca de 170 varrascos.

 

 
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