Os resultados deste estudo indicam que o alcance geográfico de plantas e animais comuns vai diminuir a nível global, levando ao declínio da biodiversidade em quase todo o planeta.
Plantas, répteis e particularmente anfíbios são os animais que estão em maior risco de desaparecer. Já a África Sub-sahariana, América Central, Amazónia e Austrália são as regiões onde se espera uma maior perda de espécies animais. Por sua vez, o Norte de África, a Ásia Central e o Sudeste da Europa são as regiões que deverão perder o maior número de espécies de plantas.
Os investigadores referem que travar as mudanças climatéricas poderia reduzir as perdas de espécies em 60% e dar mais 40 anos de adaptação às novas condições climáticas a estas espécies.
Rachel Warren do Centro de Investigação para as Alterações Climáticas, dos Estados Unidos da América, e uma das autoras do estudo, diz que “esta potencial perda de várias espécies é uma preocupação séria tendo em conta que, mesmo com perdas pequenas de algumas destas espécies, pode destruir alguns ecossistemas. O nosso estudo prevê que as alterações climáticas vão reduzir de forma drástica a diversidade e até algumas espécies bastante comuns, que se podem encontrar em qualquer lugar do mundo”.