O objetivo da investigação era analisar a frequência, as consequências e o potencial de risco relacionado com este tipo de lesões entre médicos veterinários daquele Estado norte-americano.
De acordo com os resultados do inquérito, nos últimos doze meses os veterinários inquiridos tinham sofrido um total de 1827 lesões relacionadas com o seu trabalho, 54% das quais ocorreram na tentativa de segurar um animal, 20% durante o tratamento e 9% quando os veterinários estavam a levantar os animais ou objetos.
Segundo o estudo, as lesões mais comuns são as mordidas (52%), os cortes, as lacerações e os arranhões (31%) e as contusões (22%). Além disso, segundo os autores, existem vários fatores que aumentam o risco de sofrer lesões relacionadas com o trabalho:
– Médicos veterinários e técnicos com menos de 26 sofrem mais lesões deste tipo,
– Profissionais com menos de seis anos de experiência;
– Variedade dos pacientes atendidos, isto é, o número de lesões cresce quanto maior for o número de espécies diferentes atendidas;
– Número de horas de trabalho;
– Atitudes em relação à prevenção das lesões
“Este estudo é uma base para futuros estudos que procurem identificar fatores de risco específicos para lesões e pode servir para desenvolver vários esforços de controlo de lesões, assim como estratégias de prevenção”, referem os autores do estudo.