A medição da temperatura axilar e auricular não pode substituir as medições retais, diz um novo estudo, que chegou à conclusão que a temperatura retal é a mais fiável entre as três.
De acordo com os autores do estudo, a medição de temperatura é uma das partes mais importantes de um exame físico de um paciente veterinário e, historicamente, essa medição é quase sempre feita a partir de medições retais. Contudo, a aposta em métodos alternativos, como as medições axilares e auriculares, levou os investigadores a analisar qual das três é a mais fiável.
Os resultados agora divulgados mostram que existe uma relação linear positiva entre as temperaturas retais e axilares e as temperaturas axilar e auricular, sendo que essa linearidade é mais forte entre as temperaturas retal e auricular.
A discrepância média entre as temperaturas axilares e retais foi de 1,2ºC, com a maior diferença a chegar aos 4ºC. Já no caso das temperaturas auriculares e retais, a discrepância média foi de 0,6ºC e a maior diferença atingiu os 2,2ºC. Os investigadores acreditam que, com base nestes resultados, as medições de temperatura axilares e auriculares não devem substituir as medições retais, que no final se revelaram mais fiáveis.