A pesquisa, publicada na revista “Current Biology”, foi desenvolvida por biólogos da Universidade Nacional de Singapura, que encontraram duas novas populações desta espécie durante uma expedição à ilha do Bornéu, na Indonésia.
De acordo com o “El Mundo”, esta singular variedade de rã, de que só havia registo de terem sido conhecidos dois exemplares, foi estudada na década de 70, mas os biólogos não tinham ideia de que não possuía pulmões.
«Sabíamos que teríamos tido muita sorte se apenas a tivéssemos encontrado», declarou David Bickford, da equipa de investigadores, acrescentando que «foi uma grande surpresa descobrir que respirava sem pulmões, aspecto que duvidámos até à sua dissecação».
Esta espécie vive em águas frias e de correntes rápidas. Segundo as observações feitas, a ausência de pulmões numa espécie pode dever-se à adpatação a uma série de factores, como altos níveis de oxigénio no ambiente, ao metabolismo baixo, entre outras.
Identificada primeira rã sem pulmões
Uma equipa de investigadores confirmou a existência do primeiro caso identificado de uma rã que não necessita dos pulmões para respirar, até porque não os tem. A espécie de rã aquática Barbourula kalimantanensis obtém todo o oxigénio que precisa através da pele.