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Expedição descobre 50 novas espécies nas Ilhas Berlengas

Expedição descobre 50 novas espécies nas Ilhas Berlengas

Uma expedição para conhecer a fauna e flora subaquática das Ilhas Berlengas já detetou 50 novas espécies, que se juntam às 400 já conhecidas. A missão termina no final deste mês e já identificou briozoários (animais que parecem plantas), um coral, um peixe, algas e poliquetas (semelhantes a vermes).

O arquipélago das Berlengas é considerado o maior viveiro natural da costa oeste atlântica, não só por ser a fronteira entre as águas frias e quentes, mas também por beneficiar da proximidade ao Canhão da Nazaré, avança o Público.

Os investigadores mergulham a 30 metros de profundidade, tendo sido observado pela primeira vez duas espécies de algas (Gloiocladia microspora e Digenea simplex) típicas do Mar Mediterrâneo, à semelhança de outras. “A paisagem debaixo de agua está a ficar mais tropicalizada”, afirma a bióloga Estibaliz Berecibar, como uma das justificações para as alterações climáticas.

 

A campanha é promovida pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), envolvendo cerca de 80 pessoas, entre mergulhadores, investigadores e estudantes universitários que, repartidos em dois grupos, estão a fazer a cartografia e caracterização de espécies e habitats existentes nas Berlengas.

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