O arquipélago das Berlengas é considerado o maior viveiro natural da costa oeste atlântica, não só por ser a fronteira entre as águas frias e quentes, mas também por beneficiar da proximidade ao Canhão da Nazaré, avança o Público.
Os investigadores mergulham a 30 metros de profundidade, tendo sido observado pela primeira vez duas espécies de algas (Gloiocladia microspora e Digenea simplex) típicas do Mar Mediterrâneo, à semelhança de outras. “A paisagem debaixo de agua está a ficar mais tropicalizada”, afirma a bióloga Estibaliz Berecibar, como uma das justificações para as alterações climáticas.
A campanha é promovida pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), envolvendo cerca de 80 pessoas, entre mergulhadores, investigadores e estudantes universitários que, repartidos em dois grupos, estão a fazer a cartografia e caracterização de espécies e habitats existentes nas Berlengas.