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Enfermeiros: Sindicato denuncia horas extraordinárias em dívida

Enfermeiros protestam contra a precariedade da classe

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denunciou, ontem, a existência de «milhares e milhares» de horas extraordinárias em atraso e o recurso, da parte dos conselhos de administração hospitalares, a prolongamentos de horário não pagos para «colmatar» a falta destes profissionais.

De acordo com o “Diário Digital”, a Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) também manifesta faltas de pagamento das horas extraordinárias.
O presidente da APAH, Pedro Lopes, defende que a gestão hospitalar terá que passar pela aprovação e pagamento de prolongamentos de horário apenas numa lógica extraordinária, sem nunca pôr em causa a qualidade dos serviços prestados. «Alguns conselhos de administração de hospitais EPE têm feito contratações em regime de trabalho de 40 horas para fazer reajustamentos de horários e não pagar tantas horas extraordinárias», afirmou à “Lusa”.
Por seu turno, Fátima Monteiro, membro do SEP, referiu ser frequente a falta de pagamento de horas extraordinárias, bem como a actualização das horas realizadas nestes regimes. «Os enfermeiros são assim duplamente lesados porque se vão esquecendo de algumas horas que trabalharam», garantindo que a situação acarreta riscos para os profissionais e para os utentes dada a sobrecarga de trabalho, que «pode diminuir as suas capacidades».

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