A expedição de especialistas da Sociedade de Geografia russa e da Universidade Federal do Nordeste, em Iakoutsk, na Sibéria, examinou a carcaça bem conservada de uma fêmea de mamute-lanudo.
O animal teria cerca de 60 anos de idade quando morreu e estaria morto há cerca de 15 mil anos, indicou à agência AFP o chefe da expedição, Semion Grigoriev, que qualificou a descoberta de “excecional.”
“Todos os anos têm sido descobertos mamutes. Mas esta expedição permitiu encontrar pela primeira vez uma fêmea em muito bom estado de conservação”, referiu o cientista.
O animal continha tecidos dos músculos e sangue preservados, o que aumenta as possibilidades de clonagem deste animal. Se se conseguirem obter células do mamute-lanudo (Mammuthus primigenius), o seu núcleo, onde está a maioria do ADN, será transferido para ovócitos de elefante, esvaziadas antes do seu núcleo. O objetivo é produzir embriões com o ADN de mamute que seriam, em seguida, colocados no útero de uma fêmea de elefante asiático (Elephas maximus).