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Clínicas privadas portuguesas facturaram mais 8% no ano passado

As unidades de saúde privadas portuguesas facturaram 690 milhões de euros no ano passado, um crescimento correspondente a 8% em relação ao ano anterior, segundo dados de um relatório da consultora espanhola DBK sobre a saúde privada em Portugal.

O relatório da DBK, em Maio de 2007 revela que, em Portugal, existiam 40 unidades privadas que dispunham de 2247 camas. A esta oferta somavam-se, segundo o “Diário de Notícias”, cerca de 900 camas de clínicas e centros públicos geridos por operadores privados.
Lisboa foi a região que concentrou mais oferta, ou seja, 16 unidades e mais de 1300 camas, sendo também na capital onde estavam os maiores hospitais. A média era de 80 camas por unidade, contra 56 a nível nacional.
O documento sobre o sector da saúde em Portugal dá conta também de uma grande concentração, isto porque os cinco principais operadores (José de Mello Saúde, Grupo Espírito Santo Saúde, HPP, Grupo Português de Saúde e Clisa) reuniam, em 2007, uma quota de mercado a rondar os 80%.
No que diz respeito a tendências, os consultores espanhóis apontam a aposta na diversificação dos líderes de mercado, sublinhando a procura de oportunidades de negócio no mercado exterior e a exploração de sinergias com o sector de serviços para a terceira idade.
Os acordos com o sector público estabelecem outra oportunidade de crescimento, destacaram os consultores, como a participação de clínicas privadas nos programas de redução das listas de espera e a gestão privada de centros hospitalares públicos.

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