Os investigadores estão a construir “órgãos num chip”, unindo as células importantes que compõem, por exemplo, um pulmão, e em seguida imitando as suas principais funções. De seguida são realizados testes para ver qual o impacto de um possível fármaco sobre esse sistema semelhante a um pulmão, criado num chip de apenas alguns centímetros de comprimento.
Várias empresas estão a atestar esta tecnologia. Nos laboratórios da MSD em Boston, os peritos estão a tentar usar microchips projetados para se assemelharem a um pulmão doente, na busca por um novo tratamento para a asma. Os cientistas da empresa querem ver se esse “pulmão num chip” pode ajudá-los a compreender melhor a biologia da asma e identificar substâncias promissoras para medicamentos.
“Futuramente teremos um sistema de dez órgãos reunidos”, referiu Michael Shuler, presidente do departamento de engenharia biomédica da Universidade Cornell, no Estado de Nova Iorque. Por enquanto, a tecnologia ainda está em estudo. Os reguladores ainda não estão prontos para eliminar a existência de testes em animais ou outros métodos atuais para determinar se uma molécula promissora parece segura e eficaz o bastante para ser testada em pacientes.