Quantcast
 

Austrália: 60% de profissionais de áreas especializadas não tem filhos

Exposição a gases anestésicos e pesticidas duplica risco de aborto

Uma investigação do National Centre for Social and Economic Modelling, da University of Canberra conclui que mais de metade (60%) das mulheres australianas a trabalhar em áreas especializadas como a Medicina Veterinária, Medicina Dentária, Clínica Geral e advocacia não tem filhos.

Segundo o “The Age”, as mulheres a viver na cidade de Melbourne lideram esta percentagem e mais de 40% do total de mulheres a viver nas grandes cidades de Melbourne, Sydney e Brisbane não tem filhos. É de sublinhar o aumento de mais 9% nos últimos 20 anos.
O trabalho mantém estas profissionais australianas ocupadas de tal forma, que optam pela carreira em detrimento da maternidade.
Ao comparar os dados dos censos de 1986, 1996 e 2006, os investigadores identificaram esta tendência e descobriram que apesar de se ter verificado um crescimento ao longo dos anos, os aumentos entre as profissionais especializadas são pequenos entre as quatro profissionais, ou seja, de 57,9% em 1986 para 60,3% em 2006.
E neste último ano em análise, cerca de 33.000 mulheres trabalhavam nestas áreas, perfazendo 1,4% da força de trabalho feminina.
A investigação, que irá ser apresentada numa conferência agendada para a próxima semana, refere que as mulheres licenciadas têm menos probabilidades de vir a ter filhos, bem com as mulheres que vivem em cidades, ao contrário do que acontece com aquelas que vivem em áreas regionais e rurais.
As profissionais em causa foram seleccionadas para comprovar se apresentavam taxas diferentes em relação ao resto da população.
«Apesar destas mulheres apresentarem uma elevada taxa no que toca ao adiamento da maternidade em comparação com outras mulheres, as taxas cresceram pouco», defendeu a co-autora do estudo Justine McNamara.

 

 
Este site oferece conteúdo especializado. É profissional de saúde animal?