A procura por cursos veterinários em Espanha aumentou 8,3% ao longo dos últimos sete anos. Apesar disso, a oferta formativa reduziu-se em 3,27%.
De acordo com dados recolhidos pela Fundação CYD e divulgados pelo Portal Veterinaria, o número de candidatos a programas de estudos veterinários tem aumentado constantemente desde 2016.
Durante este período, as universidades têm assistido a um aumento constante dos pedidos de admissão, gerando concorrência por vagas limitadas. “O número total de formandos aumentou 30,15% nos últimos cinco anos”, explica Marina Fuentes, membro do gabinete técnico da Fundación CYD.
Entre outros dados destacados no relatório que acaba de ser publicado, a percentagem de mulheres licenciadas aumentou 39,19%, enquanto a dos homens é de 7,34%.
Sobre os indicadores de inserção laboral, refira-se que estes se referem aos licenciados no ano letivo 2015-2016 após quatro anos, ou seja, em 2020: “Tendo em conta isto, a veterinária tem uma taxa média de filiação de 72,80% e uma percentagem de trabalhadores por conta própria dos mais elevados considerando todas as subáreas de estudos”, nota Marina Fuentes.
“Além disso, a percentagem de contratos permanentes (69,11%), o número de diplomados a trabalhar a tempo inteiro (80,18%) e o número de diplomados pertencentes ao número de contribuições dos diplomados (84,01%), também representam bons resultados para a veterinária tendo em conta a análise das restantes subáreas”, conclui.
Os números remunerativos não são tão otimistas com uma média de 22 838,91 euros brutos por ano. “Representa o mais baixo entre todas as subáreas. Em concreto, 69,71 por cento dos licenciados em medicina veterinária têm um salário igual ou inferior a 24 000 euros brutos por ano”, explica.
Esta informação é extraída da base de dados do Sistema Integrado de Informação Universitária (SIIU) da Secretaria-Geral das Universidades.