Um estudo da Universidade da Califórnia Davis revelou que a variante genética, conhecida como HER4, que está presente nos golden retrievers pode aumentar a esperança de vida desta raça em quase dois anos.
De acordo com o Portal Veterinaria, o estudo que foi publicado na revista GeroScience aponta que certas variantes genéticas estão ligadas a um tempo de vida mais longo no golden retriever. Em vez de se concentrarem nos genes associados ao cancro (doença que atinge comummente esta raça), os investigadores concentraram-se na procura de genes ligados à longevidade.
O gene destacado neste estudo pertence a uma família de proteínas que já se sabia desempenharem um papel importante no cancro humano. Descobriu-se que certas versões ou variantes deste gene estão associadas a um aumento na expectativa de vida de quase dois anos nesses cães.
Mais de 300 golden retrievers participaram da investigação. Os cães com as variantes genéticas identificadas viveram, em média, até 13,5 anos, em comparação com 11,6 anos para os que não a possuíam.
O estudo também revelou que a variante genética identificada parece ser mais influente na longevidade das cadelas em comparação com os cães machos.
“Assumimos que a maioria dos golden retrievers tem uma predisposição genética para o cancro, mas se alguns deles viverem até aos 14, 15 ou 16 anos, pensamos que pode haver outro fator genético que está a ajudar a mitigar os genes nocivos, e o gene que encontrámos é o HER4″, disse o coautor do estudo, Robert Rebhun.