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Médicos Veterinários

DGAV nega pressões aos trabalhadores por causa da greve

Inspetores veterinários da DGAV desmarcam greve

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) negou que tenha pressionado os trabalhadores da Inspeção Sanitária da Direção Geral da Alimentação e Veterinária por causa da greve iniciada esta segunda-feira (30 de abril).

“Não houve, desde o anúncio da greve, qualquer contacto com qualquer trabalhador. A DGAV respeita integralmente o direito dos trabalhadores ao exercício de greve. Consideramos que esse é um direito inalienável e jamais faríamos qualquer tipo de contacto que pudesse configurar em pressão”, defendeu Fernando Bernardo, diretor-geral da DGAV, em declarações à agência Lusa.

 

A denúncia de pressões por parte da DGAV aos grevistas foi feita pelo coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN), Orlando Gonçalves, que em declarações aos jornalistas durante a concentração de trabalhadores à porta da DGAV, em Matosinhos, disse que houve “pressões ao longo deste fim-de-semana e já hoje de manhã [30 de abril] por parte dos matadouros”, assim como um email enviado pela DGAV aos trabalhadores ameaçando-os.

Contudo, o diretor-geral da DGAV revela ter dado “instruções específicas para não se efetuar qualquer contacto que tivesse qualquer referência à greve (…) Isso é completamente falso. Pode ser que estejam a referir-se a outro tipo de pressões que, se existiram, nós desconhecemos.”

 

No que diz respeito ao reivindicado pelos trabalhadores em greve, o responsável máximo da DGAV revela que já foi criado “um grupo de trabalho que está a elaborar um documento sobre a questão da carreira especial”, tema que deverá entrar em discussão com “os parceiros, organizações profissionais, sindicatos, mas também a ordem do setor”.

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