Quantcast
Animais de Produção

Cidadã americana é a recetora de órgãos de porco com mais tempo de vida

Cidadã americana é a recetora de órgãos de porco com mais tempo de vida Direitos Reservados

Há uma cidadã americana que se tornou na recetora de órgãos suínos com mais tempo de vida. O transplante experimental de um rim de porco aconteceu em novembro passado, no NYU Langone Hospital, em Nova Iorque.

A norte-americana é a única pessoa no mundo com um órgão de porco funcional há mais de 60 dias. Juntamente com ela, apenas mais quatro cidadãos dos Estados Unidos da América (EUA) receberam transplantes experimentais de órgãos de suíno geneticamente modificados (dois corações e dois rins), sendo que nenhum viveu mais de dois meses.

 

O corpo clínico responsável pela cirurgia considerou o funcionamento dos rins da paciente “absolutamente normal”.

A paciente, que detinha um rim que já não funcionava, é a terceira pessoa no mundo, ainda viva, a receber o transplante de um rim de porco.

 

A norte-americana doou um rim à sua mãe em 1999, tendo vivido oito anos em diálise, até o outro rim se ter danificado devido a complicações na gravidez.

Este transplante, denominado xenoenxerto, entre animal e humano, tem vindo a ganhar terrenos como uma possibilidade para dar resposta a doentes em lista de espera para transplantes.

 

Os cientistas acreditam que a diferença desta paciente para os restantes esteja relacionada com o facto de este órgão ter sofrido 10 modificações genéticas, ao contrário dos outros, que tiveram apenas uma.

Desta forma, as modificações do ADN do porco visaram melhorar a compatibilidade biológica entre o animal e o ser humano, assim como evitar que o órgão seja rapidamente rejeitado pelo organismo do recetor.

 

Também uma nova combinação de medicamentos foi testada neste último transplante.

Este site oferece conteúdo especializado. É profissional de saúde animal?