É já no próximo dia 30 de março que os relógios vão ser adiantados uma hora, marcando a transição para o horário de verão. No entanto, esta mudança também pode afetar os animais de companhia, especialmente no que toca às alterações da iluminação e das rotinas diárias.
“Os cães e gatos são muito sensíveis às rotinas e compreendem bem os horários das refeições, passeios e descanso. Com a mudança de hora, podem criar alguma confusão nos primeiros dias, manifestando sinais como impaciência, pedidos antecipados de comida ou alterações no seu padrão de sono”, explicou António Dias, médico veterinário da Clinicanimal, clínicas veterinárias da Tiendanimal.
Como podem os tutores ajudar a reduzir o impacto da mudança de hora?
De acordo com o comunicado de imprensa, a adaptação à mudança horária por parte dos animais de companhia “costuma ser rápida” e algumas “estratégias simples” podem ajudar a minimizar o impacto:
– Adaptar gradualmente os horários: Nos dias que antecedem a mudança, adiantar ou atrasar (conforme o caso) as refeições e os passeios entre 10 a 15 minutos por dia, para que a transição seja mais suave.
– Aproveitar a luz natural: O novo horário significa mais tempo de luz, assim, é importante aproveitar o tempo extra para realizar atividades ao ar livre, de forma a ajudar o animal de companhia a gastar energia e a regular o seu ciclo biológico.
– Manter a rotina: Mesmo com a mudança de hora, os tutores devem manter os horários das refeições e dos passeios, para minimizar o impacto no dia a dia do animal.
– Observar o comportamento: Alguns cães e gatos, especialmente os mais jovens ou mais velhos, podem demonstrar sinais de stress ou alterações no seu padrão de sono. Se o tutor notar mudanças significativas, é aconselhado a consultar um médico veterinário para obter aconselhamento especializado.
“De forma geral, a maioria dos animais adapta-se ao novo horário em poucos dias, mas para os mais sensíveis, pequenos ajustes na rotina podem fazer a diferença. O importante é proporcionar uma adaptação gradual e respeitar o ritmo de cada animal”, reforçou António Dias.