iStock A Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona anuncia a abertura de candidaturas para quatro novos mestrados profissionalizantes, desenhados para quem já conta com grau académico de médico veterinário.
A iniciarem já no próximo ano letivo, setembro de 2024, estes mestrados têm a duração de um ano e meio, ou seja, três semestres, ao contrário dos mestrados tradicionais, e incluem um ano de componente curricular, teórico-prática, e meio ano para a apresentação da tese, relatório de estágio ou relatório de projeto. “São cursos hands-on e que pretendem colmatar as necessidades da profissão”, explica Laurentina Pedroso, Diretora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona, em declarações à VETERINÁRIA ATUAL.
Laurentina Pedroso | Direitos reservados
Dos quatro mestrados profissionalizantes direcionados a médicos veterinários, três são dedicados a animais de companhia e um à área dos equinos: Mestrado de Medicina em Animais de Companhia; Mestrado de Imagiologia Clínica em Animais de Companhia; Mestrado de Cirurgia em Animais de Companhia; e Mestrado em Clínica de Equinos.
De acordo com a Diretora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona, todos os cursos têm no seu programa um corpo docente doutorado qualificado e professores convidados diplomados dos colégios de especialidade europeus e americanos.
Os cursos são híbridos, na medida em que apresentam uma componente online e outra presencial, com vista a facilitar a conciliação entre a vida familiar e profissional dos médicos veterinários. “Na sua maioria, a componente teórica e teórico-prática é dada online, permitindo que os estudantes, independentemente da região do País onde se encontram, possam assistir às aulas à distância”, esclarece Laurentina Pedroso.
Neste sentido, a componente prática presencial está concentrada ao sábado e, em alguns casos, como no Mestrado de Cirurgia em Animais de Companhia, também ao domingo. “Regra geral, o horário está desenhado para que isto aconteça somente uma vez por mês nas instalações da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona”, denota.
Além disso, a instituição de ensino disponibiliza também, para os profissionais que não tenham interesse em seguir o caminho tradicional do mestrado, a possibilidade de optar pelo programa curricular de um ano, que inclui a componente teórica, teórico-prática e prática, culminando numa certificação de pós-graduação. “Quem não quiser seguir para ter o título de mestrado, pode frequentar este programa oferecido como pós-graduação, sem obrigatoriedade da realização de uma tese”, refere.
Laurentina Pedroso reforça ainda o compromisso da instituição de ensino em manter a saúde mental da comunidade veterinária, uma das mais afetadas pelo risco de burnout. “Estes cursos foram pensados para permitir que as pessoas possam evoluir academicamente, com competências práticas, mas com menos sacrifício de tempo para as suas vidas.”
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