A indústria espanhola de saúde e nutrição animal ultrapassou os 2.000 milhões de euros em volume de negócios em 2023, o que representa um crescimento de 7,54% face ao ano anterior.
Representada pela Veterindustria, Associação Empresarial Espanhola da Indústria de Saúde e Nutrição Animal, a indústria espanhola de saúde e nutrição animal apresentou um volume de negócios global de 2.097 milhões de euros em 2023, o que representa um crescimento de 7,54% face ao ano anterior, noticia o Portal Veterinaria. Os valores correspondem, por um lado, ao mercado nacional que atingiu 1.285 milhões de euros, com 5,76%, enquanto as exportações dispararam para 812 milhões de euros, configurando um aumento de 10,48%.
Para Santiago de Andrés, diretor geral da Veterindustria, “os resultados económicos de 2023 demonstram a força do setor e o fruto do seu árduo trabalho e esforço para continuar a oferecer à sociedade medicamentos e produtos veterinários da mais alta qualidade e eficácia contra as doenças dos animais sempre com base na estratégia One Health”. O profissional destacou ainda que estes dados “são reflexo da confiança que têm na segurança, qualidade e eficácia dos medicamentos veterinários que são produto da investigação, desenvolvimento e inovação das empresas pertencentes à Veterindustria e esta confiança acontece tanto em Espanha, como nos mais de 90 países do mundo onde as nossas empresas estão presentes.”
Região da Catalunha assume a liderança
Analisando o país por regiões, a comunidade autónoma catalã aparece no topo da lista, com 391 milhões de euros, seguida à distância por Castela e Leão, com 175 milhões, e pela Andaluzia com 108 milhões de euros. Estas três regiões espanholas formam o grupo líder, seguindo-se, por ordem decrescente, a Cantábria com 17 milhões de euros, pelas Astúrias e pelas Ilhas Baleares com mais de 9 milhões de euros cada.
Cães e gatos registam maior crescimento
No segmento de espécies, dentro dos animais de companhia, os cães e os gatos representam um valor significativo de 36% do total de espécies, seguidos pelos suínos, com 24%, e pelos bovinos, em terceiro lugar, com cerca de 20%.