Um estudo concluiu que a síndrome braquicefálica obstrutiva das vias aéreas (8,2%), as convulsões (6,7%) e distúrbios degenerativos da medula espinal (4,7%) são as principais causas de mortalidade da raça Pug.
Por outro lado, os fatores neurológicos (29,6%) foram a causa mais comum da aplicação de eutanásia, enquanto, entre as mortes não assistidas, as causas respiratórias foram as mais comuns (25%). Além disso, o óbito por distúrbios respiratórios ocorreu em todas as faixas etárias.
“As causas de morte neurológicas e respiratórias estão relacionadas à síndrome braquicefálica e fornecem-nos evidências para reformular certos padrões, nomeadamente de reprodução, para melhorar o bem-estar e a longevidade destes animais”, concluíram os investigadores.
O estudo revelou que a média de idade da raça Pug foi de 10 anos, com os cientistas a avançarem que “os pugs machos tinham menos probabilidades de sobrevivência do que as fêmeas. Já os animais não esterilizados morreram mais cedo do que os pugs esterilizados”.
A análise utilizou os registos eletrónicos dos pacientes de um programa de investigação australiano para descrever dados demográficos desta raça, causas comuns e fatores de risco de mortalidade.
Para chegar a estes resultados e durante a investigação, os registos de 691 Pugs que faleceram, de entre uma população de 7.909, e que receberam cuidados veterinários durante um período de 10 anos, foram analisados para determinar a causa da morte.