Luís Montenegro, o grande responsável pelo evento, estava satisfeito com o interesse que o evento continua a despertar. “Chegámos ao 10º ano com o maior numero de inscritos de sempre, percentualmente tivemos cerca de mais 10% do que no ano anterior”.
Uma década de um congresso que faz com que o responsável sinta orgulho no projeto. “Teve o seu amadurecimento e provou que não foi uma aventura que morreu logo à partida. São dez anos de muito esforço e para mim significa uma grande conquista”.
Chegada a altura de fazer um balanço, Luís Montenegro assume que se chegou a um ponto em que estão presentes duas curvas inversamente proporcionais: “Por um lado, o congresso vai sendo cada vez mais visitado por congressistas, logo essa curva continua a crescer. Este ano trouxemos três congressistas que estão no top 10 dos veterinários mundiais. Mas por outro lado temos uma retração económica, que leva a que os patrocinadores possam despender menos dinheiro com o congresso. Ainda assim tivemos algumas empresas pela primeira vez no evento e conseguimos entrar em mercados fora da área da veterinária”.
Apesar da procura continuar a crescer, Luís Montenegro admite a necessidade de repensar o modelo em que o evento é realizado. “A maioria das pessoas têm convite, nas temos o problema de não termos o acompanhamento de patrocínios necessários para toda a máquina continuar a crescer desta forma”.
Nota: Ler reportagem na íntegra na edição de Março da VETERINÁRIA ATUAL