O estudo recentemente publicado teve como objetivo averiguar qual o nível de experiência que os profissionais europeus têm no diagnóstico e no tratamento desta doença, assim como o seu conhecimento das práticas aconselhadas pelo ESCCAP (European Scientific Counsel Companion Animal Parasites) para prevenir esta zoonose.
Foram inquiridos 584 profissionais, 389 dos quais exercem em áreas onde a doença não é endémica e 195 dos quais provinham de áreas endémicas. A maioria dos casos da doença registou-se nas zonas endémicas e 20% dos veterinários alemães já tinham reportado, em alguma altura, casos desta doença nas suas clínicas.
Além disso, um em cada dez veterinários de zonas não endémicas e 12% dos que exercem em zonas endémicas afirmaram que o número de casos cresceu nos últimos anos. Segundo os resultados, quatro em cada dez médicos veterinários que exercem em zonas não endémicas estão convencidos de que a dirofilariose vai passar a ser uma doença endémica nas suas regiões dentro de dez anos.
