O estudo agora divulgado recolheu amostras de cheiros das pegadas de 203 ursos polares selvagens e deu a outros ursos, em cativeiro, a possibilidade de cheirar as amostras. A equipa de investigadores fez a separação entre ursos machos e fêmeas para detetar quais as fêmeas em período fértil.
Posteriormente, os cientistas analisaram a aproximação à caixa com os odores, o ato de cheirá-la e o reflexo flehmen (um comportamento dos mamíferos que significa cheirar enquanto enrola o lábio superior para cima, de modo que parte do cheiro entre pela boca também.)
Os resultados demonstraram que os ursos polares ficaram em média duas vezes mais interessados no cheiro das patas de ursos do sexo oposto. Além disso, os ursos machos ficaram duas vezes mais interessados no cheiro das fêmeas que estavam em período fértil comparado com as que não estavam.