Sonali Rebelo, membro da Academy of Veterinary Nutrition (AAVN), defende que esta alimentação não deve ser “restos da alimentação humana. A dieta deve ser equilibrada de acordo com as necessidades do animal, com ingredientes frescos que são melhor aproveitados pelo organismo, para que ele responda com mais capacidade imunológica”.
Segundo a especialista, são já muitos os médicos veterinários que começam a aliar o acompanhamento nutricional a um protocolo terapêutico. Este acompanhamento nutricional é, inclusive, indicado para animais com alergias alimentares, problema que afeta cerca de 10% dos cães e gatos.
De acordo com o professor de nutrição e doenças nutricionais da Unesp, Aurus Carciofi, essas doenças são provocadas por proteínas que não têm uma estrutura reconhecida pelo sistema imunitário animal. “O veterinário deve fazer o diagnóstico por meio da exclusão de causas e, se confirmada, o dono pode adotar uma dieta caseira, em que a proteína é eliminada, ou a dieta comercial, que é feita à base de proteínas novas e hidrolisadas”.
O professor de nutrição aconselha ainda que a troca para uma alimentação natural seja feita de forma “gradual”, substituindo o alimento anterior pelo novo aos poucos e respeitando a tolerância do animal