«É a primeira mulher no mundo e o primeiro europeu cuja sequenciação de ADN será tornada pública», informou a referida instituição em comunicado, citado pela “Lusa”, explicando que «a sequenciação de ADN e as referentes análises serão, exceptuando alguns dados privados, tornadas públicas muito em breve, apesar de notar que os resultados não foram ainda submetidos à comunidade científica.
«A sequenciação do genoma de uma mulher permite compreender melhor o cromossoma X» porque a mulher possui dois exemplares, indicou Gert-Jan van Ommen, director da equipa.
De acordo com o LUMC, os quatro genomas decifrados até ao momento foram de dois norte-americanos e dois africanos de etnia Ioruba, todos homens.
A carta do genoma humano, em que cerca de três mil milhões de letras que representam o código de ADN, foi integralmente estabelecida em 2003 pelo consórcio internacional para a sequenciação do genoma humano, composto por 20 centros de sequenciação dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França e Alemanha. Esta carta alcançou um grau de precisão de cerca de 99,99%.