O Royal College of Veterinary Surgeons (RCVS) emitiu na passada semana um comunicado em que defende que as terapias que não têm base científica que comprove a sua eficácia devem ser consideradas “complementares” e não “medicinas alternativas”. A posição é o resultado de uma longa discussão no seio da comunidade veterinária acerca da eficácia e ética de medicinas alternativas e complementares, como a homeopatia.
O Royal College of Veterinary Surgeons reitera o seu compromisso de “promover o avanço da medicina veterinária com base em princípios científicos sólidos” e defende que “esperamos que os tratamentos oferecidos pelos veterinários sejam sustentados por evidências ou princípios científicos sólidos. Os veterinários não devem fazer declarações não provadas acerca de nenhum tratamento, incluindo tratamentos profiláticos.”
A organização vai mais longe e diz que “a homeopatia existe sem um organismo reconhecido de provas para a sua utilização. Além disso não é baseada em princípios científicos sólidos. Para proteger o bem-estar animal, consideramos esse tipo de tratamentos com complementares e não alternativas aos tratamentos para os quais existem organismos reconhecidos de evidências ou que são baseados em princípios científicos sólidos”.
Leia a posição do RCVS aqui.