De acordo com o cientista, as semelhanças psicológicas entre cães e humanos e os conhecimentos existentes em relação à genética das duas espécies poderá permitir que os cães sirvam de modelos para estudar novos fármacos contra doenças cancerígenas.
“Temos muitos cães nos EUA, cerca de 70 milhões, e acredita-se que cerca de 25% irá desenvolver algum tipo de cancro durante a sua vida. Estamos a usar cães para nos ajudar a guiar no desenvolvimento de fármacos para humanos, mas ao mesmo tempo estamos a oferecer novas e inovadoras terapias que de outra forma não estariam disponíveis para cães, de forma a ajudá-los também”, referiu Timothy Fan.
“Os cães tendem a desenvolver cancro quando são velhos, à semelhança das pessoas. Mas porque os tumores se desenvolvem de forma espontânea, existe uma heterogeneidade nessa população. O tamanho dos tumores e a velocidade do crescimento é comprável em cães e humanos. Por isso há muitos atributos num cão que desenvolve cancro de forma espontânea que se assemelha à biologia humana”, defende.