“No dia em que todos os animais estiverem identificados eletronicamente e registados em base de dados acabámos com o abandono de cães, ou, pelo menos, de uma forma impune”, disse.
“Para que aqueles que se perdem sejam facilmente encontrados pelo seu dono, seja para aqueles que, na eventualidade de serem abandonados, se possa encontrar o proprietário e entregar-lhe o animal, ou pelo menos sensibilizá-lo e numa situação mais drástica penalizá-lo por esse abandono”, defendeu.
O veterinário municipal acredita que as juntas de freguesia, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a GNR e os organismos ligados aos médicos veterinários devem juntar-se para adotar um conjunto de medidas com o objetivo de acabar, no prazo de seis anos, com o abandono.
José Romano acredita que, para conseguir esse objetivo, seria necessário criar legislação que torne obrigatória a identificação eletrónica de todos os cães, estipulando uma data a partir da qual todos terão de possuir ‘microship’ e estar registados em base de dados.