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Laurentina Pedroso

OMV propõe alterações nas receitas veterinárias

OMV propõe alterações nas receitas veterinárias

Laurentina Pedroso, bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, aproveitou o VIII Congresso da OMV para apresentar em detalhe os resultados do Estudo OMV sobre a venda de medicamentos sujeitos a receita médica veterinária nas farmácias e deixou a proposta de alteração das receitas veterinárias, que podem passar a seguir o modelo das receitas eletrónicas.

De acordo com Laurentina Pedroso, a alteração iria implicar uma ligação entre a base de dados das farmácias e a OMV, que tem os registos de todos os médicos veterinários, e desta forma seria mais fácil a validação das receitas nas farmácias. Esta seria uma forma de responder a João Cordeiro, da Associação Nacional das Farmácias, que se referiu às receitas veterinárias como “incipientes”, e que apenas incluem uma assinatura e um carimbo.

A bastonária da OMV referiu a importância das receitas incluírem a vinheta do médico veterinário e referiu ainda que a Ordem está preparada para iniciar já em 2014 este novo modelo de receitas “que vai tornar o processo de falsificação mais difícil. A implementação está apenas dependente da aprovação da DGAV”.

 

Quanto ao Estudo OMV sobre a venda de medicamentos sujeitos a receita médica veterinária nas farmácias, Laurentina Pedroso apresentou alguns números em detalhe: nas farmácias alvo da visita do cliente mistério (21% nos distritos de Lisboa e Porto), cerca de 87% venderam medicamentos veterinários sem receita médico-veterinária, 51% chegou mesmo a prescrever medicamentos, com uma margem de erro de 8%. “É preciso agir na salvaguarda da saúde animal e da saúde pública”, referiu Laurentina Pedroso.

As reflexões decorreram durante o VIII Congresso da OMV e IV Encontro de Formação que reuniu entre 30 de novembro e 1 de dezembro no Centro de Congressos, em Lisboa, a comunidade médico-veterinária.

 

Destaque para a grande diversidade de temas e de salas com palestras muito diversificadas, tanto de grandes animais, como de animais de estimação e até áreas de segurança alimentar. Qualidade e diversidade foram as linhas base de um congresso que contou com um número superior de participantes face às edições anteriores.

Nota: Ler a reportagem na íntegra na edição de dezembro da VETERINÁRIA ATUAL.

 
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