Tatiane Trigo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e alguns dos seus colegas realizaram uma análise genética que mostra que as populações de gato-do-mato existentes em diferentes zonas do país são diferentes, não apresentando qualquer sinal de hibridação entre elas apesar de serem fisicamente muito parecidas, revela o jornal Público.
“O nosso estudo mostra que é urgente focar a nossa atenção nos gato-do-mato do Nordeste brasileiro, cuja biologia é quase totalmente desconhecida”, diz o coautor do estudo Eduardo Eizirik, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Os investigadores pensam que as duas espécies poderão ter-se adaptado a habitats diferentes, com os gato-do-mato do Nordeste a viver principalmente na savana e em zonas de arbustos ou florestas secas, enquanto os do Sul residem em florestas densas e húmidas.