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Odemira: Doença da língua azul altera programa de feira tradicional de gado

O sequestro de duas explorações de gado no concelho de Odemira, devido à detecção da doença da língua azul esta semana, conduziu à implementação de alterações profundas na feira tradicional de Odemira, que teve início ontem.

As habituais exposições e concursos de gado ruminantes foram forçadas a abandonar o programa da 18ª Feira das Actividades Culturais e Económicas do Concelho de Odemira (FACECO) mas, ainda assim, a organização, da responsabilidade do município, espera que os cerca de 200 expositores atraiam cerca de 35 mil visitantes.
O embargo aos animais do certame, solicitado pela Direcção-Geral de Veterinária, deveu-se ao facto de um dos focos da doença se encontrar apenas a cinco quilómetros do recinto, explicou o presidente da Câmara de Odemira, António Camilo.
Não obstante, a feira tem no artesanato a sua maior aposta, com um pavilhão inteiramente dedicado aos artesãos locais que vão expor ao vivo a sua arte, associando-se ainda às causas ambientalistas. «O artesanato usa os recursos do planeta de uma forma sustentada», contou António Camilo ao “Jornal de Notícias”.
Apesar do embargo, que afastou da FACECO mais de 30 produtores de gado, foi autorizada a exposição de cavalos. Espectáculos etnográficos, actividades desportivas e um espaço de promoção do concelho fazem igualmente parte do evento.

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