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Mais perto da vacina contra a leishmaniose

A equipa de Parasitologia do Centro de Biologia Molecular Severo Ochoa, da Universidade Autónoma de Madrid, em Espanha, tem-se dedicado ao desenvolvimento de uma vacina contra o vírus responsável pela leishmaniose.

Existem evidências que demonstram a possibilidade de criar uma vacina eficaz na prevenção desta doença, sendo que inicialmente têm de ser identificados os compostos que o parasita utiliza para provocar a patologia, que depois têm de ser isolados para que, finalmente, possam ser introduzidos de uma forma segura no organismo e dar a possibilidade ao sistema imunitário de ser alertado e reagir contra a possível infecção.
A leishmaniose humana está amplamente distribuída por todo o mundo e, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 12 milhões de pessoas estão actualmente infectadas e 350 milhões vivem sob esta ameaça em 88 países diferentes, especialmente em regiões tropicais.
Segundo o “AlphaGalileu”, a leishmaniose canina representa um problema significativo em Espanha, onde cerca de metade dos cães infectados desenvolvem a doença, sendo que na maior parte dos casos terminam em morte, tendo em conta a falta de eficácia e também o elevado nível de toxicidade dos tratamentos.
O trabalho conduzido pela referida equipa de investigadores espanhóis foi focado no estudo das histonas e, conforme explicaram no estudo que publicaram na edição de Fevereiro da revista “Vaccine”, estas proteínas são um dos compostos mais importantes que os parasitas utilizam para definir o seu grau de virulência, e embora tenham isolado cada um destes compostos e recorrido a diferentes metodologias disponíveis na área da Parasitologia, os cientistas ainda desenvolveram estratégias de imunização que podem fazer com que uma vacina contra a leishmaniose se torne uma realidade.

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