O Serviço Alimentar e Veterinário (SAV) da CE concluiu na auditoria que “os laboratórios acumularam atrasos significativos em termos de análise das amostras devido a problemas orçamentais e a uma decisão politica de prosseguir em 2011 a análise de amostras de 2010”, citado pelo Diário Económico.
Estes atrasos “impediram a execução atempada do plano de vigilância de resíduos de 2010 e 2011 e diminuíram a possibilidade de deteção de certos resíduos, devido a questões relacionadas com a estabilidade em função do prazo”.
Uma das recomendações feitas a Portugal pelos peritos da SAV é a de “garantir que os laboratórios designados dispõem de recursos suficientes para lhes permitir realizar as tarefas que lhes são confiadas”.
Bruxelas recomenda ainda que seja garantido “que os veterinários oficiais verificam e têm em consideração as informações pertinentes fornecidas pela exploração de proveniência dos animais destinados ao abate aquando da realização das inspeções ante mortem”.