A doença é uma das que mais geram despesas ao sistema de saúde pública do Brasil, levando os pacientes a gastar cerca de 180 milhões de reais por ano. “Os doentes não conseguem produzir uma proteína que metaboliza um certo tipo de gordura no organismo. Essa gordura acumula-se principalmente no baço e no fígado e, se não for tratada leva à morte”, refere Luciana Bertolini, uma das investigadoras responsáveis pelo estudo.
Atualmente, o tratamento consiste numa injeção a cada 15 dias com a proteína glucocerebrosidase, responsável por metabolizar e eliminar esta gordura. Com este estudo, os cientistas pretendem saber qual é a capacidade de produção de proteína de cabra para, a partir daí, reproduzi-la e testar em humanos, regulamentando posteriormente o medicamento.