Os investigadores desenvolveram uma vacina que atua na etapa de infeção sanguínea, depois de terem alterado geneticamente uma estirpe do parasita da malária.
Krystal Evans, uma das líderes da investigação, explicou que o projeto se baseia num trabalho desenvolvido durante vários anos com o objetivo de identificar moléculas no parasita da malária que podem ser detetadas pelo sistema imunológico.
Com os ensaios clínicos que agora se vão realizar o objetivo é avaliar a eficácia da vacina na indução de uma resposta imunológica com vista à proteção contra a malária.
Durante a fase de infeção sanguínea, os pacientes apresentam sintomas como dores de cabeça, febre, calafrios e dores nas articulações. A malária, que mata anualmente aproximadamente 700 mil pessoas, é causada pelo parasita Plasmodium, que se transmite através da picada de um mosquito infetado e que quando chega ao corpo se multiplica e infeta o organismo, podendo provocar a morte.