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Células magnéticas explicam migração dos animais

Células magnéticas explicam migração dos animais

Uma equipa de cientistas internacionais identificou um grupo de células em trutas migratórias que lhes permite detetar e responder ao campo magnético da terra. A habilidade vem explicar como os animais são capazes de manter o rumo durante os períodos migratórios, mesmo com mudanças territoriais causadas por intervenção humana.

“Estas células são monstros magnéticos”, disse o geólogo Joseph Kirschvink, que trabalhou no estudo, citado pelo portal Anda. Os especialistas acreditavam que os animais utilizavam o campo magnético como uma mapa de estrada, contudo faltava comprová-lo com a descoberta de células que agissem como ímanes.

A equipa usou uma técnica simples para isolar as células da truta-arco-íris. Inicialmente extraíram células do epitélio olfatório, a parte do peixe que sente cheiro. Posteriormente induziram um campo magnético à volta das células e o resultado foi o esperado: um pequeno número de células começou a girar.

 

Os cientistas procuram agora demonstrar que a mudança do campo magnético faz com que as células de excitem de forma previsível, provocando mudanças visuais e induzindo a alterações nas células da retina, por exemplo. Contudo os cientistas ainda desconhecem se outras espécies migratórias utilizam o mesmo mecanismo de deteção do campo magnético.

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