A coordenadora do estudo garante que o arsénio desempenha um papel importante na incidência de diabetes tipo 2.
Segundo o “Jornal de Notícias”; no grupo estudado, constituído por 800 pessoas, verificou-se a existência de 20% de indivíduos com um teor elevado, mas tolerável, de arsénio (16,5 microgramas por litro de urina).
Por conseguinte, aqueles 20% apresentam aproximadamente quatro vezes mais riscos de desenvolverem diabetes em relação aos 20% que apenas revelaram três microgramas por litro.
Conduzida por Ana Navasacien, a equipa concluiu que as pessoas que tinham desenvolvido a patologia revelaram teores de arsénio 26% mais altos quando comparados com indivíduos saudáveis.
O arsénio é indolor e incolor, sendo facilmente solúvel na água. Ele pode estar presente na água de reservas subterrâneas, constituindo, por isso, um problema de Saúde Pública. Na Europa Central, afecta o abastecimento de grupos populacionais significativos. Em Portugal, também existem zonas onde o arsénio está naturalmente presente. Os furos vêm sendo desactivados, mas análises à qualidade da água têm revelado a sua permanência em alguns casos.
Arsénio na água pode provocar diabetes em adultos
Uma equipa de cientistas da Universidade de Johns Hopkins concluiu que existe uma ligação entre o consumo de água que contém arsénio e o aparecimento de diabetes em adultos.