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Formação

WSAVA anuncia webinares sobre osteoartrite e terapias de tratamento a dor

WSAVA conselho global da dor

A WSAVA anunciou novos webinares, a decorrer nos dias 16 e 17 de setembro, às 16h, que vão explorar as mais recentes ideias sobre a evolução da ciência na osteoartrite (OA) e terapias inovadoras no tratamento dor relacionada com a OA para cães e gatos, bem como mecanismos que contribuem para a dor e inflamação.

Duncan Lascelles, professor de Cirurgia e Gestão da Dor na Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, e presidente do Conselho Mundial da Dor da WSAVA, será um dos oradores e irá também discutir uma nova classe de potenciais terapias da dor, visando o fator de crescimento nervoso (nerve growth factor ­– NFC).

 

“A investigação que delinearei nos próximos webinares mostrará tanto novos conhecimentos sobre a osteoartrite, e que existe um grande potencial para novas terapias da dor em desenvolvimento, como a terapia anticorpos anti-NGF, para fornecer novas ferramentas poderosas aos médicos veterinários que tratam a dor provocada pela OA. Isto é muito excitante, uma vez que a terapia com anticorpos anti-NGF poderia ser potencialmente a primeira nova classe de medicamentos contra a dor aprovada nos últimos 20 anos”, revela Duncan Lascelles.

De acordo com o professor, “a prevalência de OA, tanto em gatos como em cães, é frequentemente sub-reconhecida”, havendo estudos de mercado que indicam que os veterinários acreditam que apenas 23% dos cães e 13% dos gatos são diagnosticados com OA.

 

“Os nossos estudos e a nossa investigação, em colaboração com outros, indicaram que se trata de uma questão muito mais generalizada”, acrescenta.

O professor ainda sublinha a importância de diagnosticar a doença porque, “a dor de OA tem impacto em muitas áreas da vida de um animal de estimação. Trata-se de muito mais do que apenas cães e gatos a terem dificuldade em se deslocar à medida que envelhecem”.

 

“Além do impacto mais óbvio na marcha e no movimento, a dor provocada por OA pode afetar o sono, a função cognitiva, o afeto (emoção) e as relações sociais do animal de estimação, entre outros fatores. Se não forem tratados, a dor e disfunção de OA podem mesmo levar os donos dos animais a considerar decisões de fim de vida para o seu gato ou cão. Felizmente, esta perda de bem-estar num animal de estimação é algo que pode ser gerido pelos veterinários para diminuir o impacto da dor na qualidade de vida de um cão ou de um gato”, explica Lascelles.

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