Tendo em conta o número de casos de Covid-19 em Portugal (são 59 os casos confirmados até ao momento), a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) publicou no seu site algumas recomendações para “auxiliar os médicos veterinários no exercício da sua profissão” na prevenção contra esta epidemia, medidas estas que já foram implementadas por alguns CAMV.
“Estando os médicos veterinários, no seu dia a dia, em contacto direto com os detentores dos animais e assim expostos aos diferentes fatores de risco de contaminação por Covid-19, a OMV aconselha as seguintes medidas a implementar nos CAMV:
•Disponibilizar meios de proteção para o médico veterinário, nomeadamente máscaras (que devem ser trocadas a cada duas horas), batas e luvas;
•Lavar cuidadosamente as mãos antes e depois de tratar os animais;
•Após cada consulta limpar e desinfetar, de imediato, todas as superfícies de contacto. Obedecer a todos os procedimentos universais de esterilização e desinfeção;
•Evitar os cumprimentos com beijos ou apertos de mão antes e depois da consulta;
•Durante o tratamento do animal, evitar a presença do detentor, exceto se for estritamente necessário;
•No caso do animal se encontrar internado, cabe ao diretor clínico decidir a hora da visita, por forma a evitar a acumulação de pessoas no mesmo local;
•Restringir o número de pessoas que acompanham os animais, permitindo apenas a presença de uma na sala de espera. O ideal será o agendamento prévio da consulta, por forma a evitar a acumulação de pessoas no CAMV.
•Disponibilizar solução antissética de base alcoólica na sala de espera e consultórios para desinfeção das mãos dos detentores à entrada e saída destas instalações;
•Nas instalações sanitárias do CAMV, disponibilizar toalhetes para a secagem das mãos e colocar informação sobre a correta lavagem e higienização das mesmas;
•Os detentores que apresentem sintomas não devem acompanhar o animal, devendo-se disponibilizar um número de telefone para o mesmo contactar com o médico veterinário.”
A OMV aconselha ainda aos profissionais veterinários que ponderem bem “a participação em reuniões, ações de formação e outros eventos em Portugal e, principalmente, no estrangeiro”.
A entidade deixou ainda um conjunto de informações e links úteis para os médicos veterinários, desde a recomendação da Direção-Geral da Saúde de que as empresas e entidades devem adotar planos de contingência (veja aqui) a outros procedimentos a adotar pelos CAMV (veja aqui).