O elefante macho Batu, de apenas cinco anos de idade, morreu na passada sexta-feira (11 de dezembro), num jardim zoológico situado numa zona central de Nova Iorque, nos Estados Unidos, três dias após a morte repentina de seu irmão mais novo, Ajay. Ambos morreram devido à doença provocada pelo “herpesvírus endoteliotrópico do elefante (EEHV)”, uma estirpe de herpes que tem como alvo principal os elefantes asiáticos.
“Este é, obviamente, o pior resultado possível e verificou-se após mais de uma semana de tratamento intensivo por parte da nossa equipa veterinária, na esperança de que cada dia que Batu sobreviveu lhe desse mais hipóteses de vencer esta doença horrível”, comentou o diretor do Rosamond Gifford Zoo, Ted Fox.
Batu estava em tratamento há mais de uma semana, quando um exame de sangue deu positivo para o vírus, anunciou o Zoo em comunicado. O elefante recebeu medicamentos e infusões de plasma, mas a carga viral de EEHV no sangue aumentava, todos os dias, de forma exponencial.
Na manhã de sexta-feira, oito dias após o teste positivo, “Batu deitou-se para descansar e nunca mais se levantou”, revelou Ted Fox.
“Embora soubéssemos que isso poderia acontecer, é difícil aceitar”, lamentou, por sua vez, o responsável máximo do condado de Onondaga (Nova Iorque), Ryan McMahon.
O EEHV é considerado o maior assassino viral de elefantes asiáticos jovens e pode causar a morte em apenas 24 horas em elefantes que tenham menos de oito anos de idade. Acredita-se que ocorra naturalmente entre os elefantes, de forma latente, podendo tornar-se ativo sem aviso, conforme explicou aquele zoológico nova-iorquino.